Madrilenus

Das cinzas Á paixão

Madrilenus
Não, não é proibido
Um peito ferido
Cantar sua dor.
Sei que o seu carinho
Era um espinho
E machucou.

Só fez derramar no chão
Esse copo de ilusão
Em que eu me embriaguei,
Riscou meu vinil
E o peito se abriu,
Não sei o tanto que chorei.

Nunca mais o meu fracasso
Será seu elevador,
Não quero ser o palhaço
De um circo que incendiou.
Meu pranto apagou
As chamas sem querer,
Das cinzas espero
Uma nova paixão renascer.

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