Manacá

Lua estrela

Manacá
É de madeira a porta que bate e o cão que late
Não morde e a janela que lá fora o sol esconde
O vinho quente e vermelho não deixa cair, deixa fluir.
Demora, mas nunca mais pra sempre é que não é.

Vento que bate, leva embora pra longe...
A tristeza que agora não posso mais carregar

À noite o gato que corre na rua
A lua e a estrela que brilha
O xale azul e os olhos de ameixa

A mão que é sua, a sombra, a voz e a vontade que dá
Ai que esse amor de tão grande acaba por me matar

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