Manoel nerys

Puxirum da juventude da amazônia

Manoel nerys
Do espelho das águas sagradas ecoa o nosso cantar
Com nossos tambores e cuias, no compasso da cadencia, do nosso remar
Juventudes da imensa Amazônia, nas águas todos somos irmãos
Trazemos no peito a esperança, unidos em Cristo, num só coração.
Remamos contra as correntezas, como as piracemas nos rios
Com dinamismo e coragem, renovar a vida e vencer desafios.

Rema ligeiro, remador, traz as canoas da paz, as cuias do amor
Vamos fazer Missão Jovem,no chão da Amazônia , fazer puxirum (bis)

No grande paneiro da vida, com talas, tramas, corações
Tecemos nossa caminhada. De braços unidos vencemos os dragões.
Zoam ao som destas matas, clamores e 'ais' juvenil
São filhos sedentos de vida, sua dor, e seu grito ninguém os ouviu
Pés firmes, marchamos cantando. Se ergam as palmas das mãos
Contra o extermínio da vida que derramam sonhos, manchados no chão!


Pejoteiros somos desta terra, nas praças, nas ruas e rios
Nas várzeas e nas terras firmes semeando o Evangelho, fazendo plantios.
Na liturgia das matas, fonte de vida e de luz,
A nossa fé Celebramos, no rio da esperança com o jovem Jesus.
Maria jovem Mãe cabocla, companheira em nossa jornada
Nos banzeiros da vida impetrai-nos coragem, santa mãe amada.


Sou índio, afro descendente, nordestino, sou do beiradão
Sou jovem agroextrativista, filho de colonos, posseiro do chão,
Sou mito, sou conto, sou lenda, ribeirinho, migrante, rural
Sou o eco das sapopembas, denunciando as forças da morte, do mal
Sou fé, sou amor, sou ternura sou sonho, alegria e paixão
Sou festa, também estou na luta sou força sou jovem real, sou irmão.

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