Manu lafer

Gente número 3

Manu lafer
Alvenaria do Rio Tietê
Faz Cingapura, CDHU
Beco e tijolo, que empurra e detém
Sem rua, sem teto, sem ter
Rogério, Barboza, João e José
Guilherme, Ricardo, Enrico e Lelê

Amor vale sangue, anima origame
Porque bumerangue ele é

Ponte Remédios, concreto pendor
Deu rebuliço, banzé, deu xabú
Pata e não crina do olhar mercador
Esmola no acelerador
Lucila, Fernanda, Claudinha, Erecê
Dadá, Luciana, Renata e Alê

Quem for de domingo, que vá de cavalo
Que for de menor, vá de a pé

Sigo essa linha pro risco correr
Luz da fundanga do Anhangabaú
Fio do pavio do refúgio do ser
O osso do povo é nascer
Nico, Tiago, Marcelo e Inês
Érika, Lídia, Ulysses e Cris

Você que me ouça, você que se dane
A lua é que é de maré

Meia palavra, mau empreendedor
Não só afirma avestruz no tatu
Túnel, guindaste, sobrado e metrô
São Paulo para vereador
Alice, Naiara, Ju, Clara e Bru
Pedrinho, Sophia, Mila e Moacyr

É tudo na vida saber encontra-lo
Atalho, mistério da fé

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