Gaiola de concreto
Marcelo e resendeVivo sem felicidade, porque naverdade eu não sou daqui.
Sou filho do interior um homem da roça foi lá que nasci.
Vou controlar a ansiedade,
Já comprei passagem logo vou partir.
Dessa gaiola de concreto,
Juro que saudades eu nem vou sentir.
Quero chegar com a lua cheia,pra cruzar o ribeirão.
Pra passar sobre a pinguela, lá não existe corrimão.
Seguindo a trilha do gado, não perco a minha direção.
Quando eu passar o vai -vem quero ouvir a bica caindo no chão.
Depois que amanhecer o dia eu vou contemplar a rica natureza.
Quero rever a lajinha, onde nasce a água com tanta beleza.
E no frondoso jatobá, brindarei com ele bebendo seu vinho.
Coberto de folhas e galhos, servem de agasalho para os passarinhos.
Refrão
Rever o meu capão de mato e o grande terreiro pra secar povilho.
Pescar no rio de anzol entrar no paiol onde guarda o milho.
Sentar naporta da salaver a cabiúna e o vento a soprar
Chegou a hora tão sonhada nesta madrugada é que eu vou voltar.
Refrão