Marcelo taynara

A cor de minas

Marcelo taynara
Sombra densa que carcoma,finda
cor que nega tanta escura,Minas
prostra em corpo que desponta em silêncio
em silêncio embora em pranto
n'uma massa de escultura

Cor de cesta e os teus lábios quentes
junto aos meus se vão vermelhos,sempre
olhos.aves e meus versos carentes
fronte pálida e perverso,tem por vir a cor do leito

Depois de virgem a paisagem
volta a se cobrir da cor primeira
cor de Pedra Turmalina
cor de manta pura ainda
mesmo pó ou de poeira,
memso pó ou de poeira

Cor que guarda na senzala.Minas
negra veste e serena,minha
rompe a rosa e se desgarra,lamentam
a cair,tombar na terra predileta de tormento

Depois de virgem a paisagem
volta a se cobrir da cor primeira
cor de Pedra Turmalina
cor de manta pura ainda
mesmo pó ou de poeira,
memso pó ou de poeira

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