Márcio santos e marcelo

Pout pourri de modão

Márcio santos e marcelo
Sente aqui comigo no sofá
E vamos conversar
é hora de abrir o jogo

Nosso amor está indo
Água a baixo
se deixar vira relacho
Temporal apaga o fogo
Porque você não olha nos meus olhos
Seus beijos não tem o mesmo sabor
o seu carinho não me faz durmir
nem sua quando a gente faz amor
Você só vai tomar banho sozinha
Na hora do Jantar me diz que já comeu
Não vê novela e nem liga o som
Me diz que não tem nada bom que satisfaça o ego seu

Decida
Se vai embora ou ficar comigo
Se vai me respeitar como Marido pois desse jeito não estou aguentando
Decida
Ou para de uma vez com esse delirio
talvez você precise usar Colirío para enchergar o quanto ainda te amo.

A casa noturna, boate falada lugar de má fama,
Com as portas abertas, durante a noite, entra quem quiser.
Porém nesta noite, sem que eu esperasse, entrou uma dama,
Fiquei abismado, porque se tratava da minha mulher.

Ela se cansou de dormir sozinha esperando por mim,
E nesta noite resolveu dar fim,
Da sua longa e maldita espera...
Ela não quis mais, levar a vida de mulher honrada,
Que na verdade não adiantou nada
Ser mulher direita conforme ela era...
Ela decidiu, abandonar o papel de esposa,
Para viver entre as mariposas,
Que fazem ponto naquele local...
A minha vida, muito mais errante agora continua,
Transformei a esposa em mulher da rua
Na mais nova dama do som de cristal.

A cama está vazia
Um travesseiro sobrando
O cobertor não me aquece
O vento que está soprando
E nas quebradas da noite
Bitucas estão queimando
E o travesseiro amigo
Por ela está esperando
E no silêncio da noite
Só ouço o barulho do vento
Somente as quatro paredes
São testemunhas do meu sofrimento

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