Tempero, uma pitada na história
Marcio souto
Por mãos divinas
Teci minha sina em uma era milenar
Sou o sal da terra
Planta de cheiro, sou erva
Temperei com feitiço
Deu rebuliço, sedução
Dei um toque de magia
Fiz arder seu coração
Teci minha sina em uma era milenar
Sou o sal da terra
Planta de cheiro, sou erva
Temperei com feitiço
Deu rebuliço, sedução
Dei um toque de magia
Fiz arder seu coração
Tirei onda de tesouro, encantei
Tem capricho nesse molho, vem provar
Fui jardim, curei
Eu sei, nobreza coroar
Disputado por nações
Riqueza de um poeta iluminado
Um mistério do oriente
Pelo velho mundo cobiçado
Um dia, a luz se apagou
De heresia que em trevas se ocultou
Renasci, naveguei
Ao novo mundo mostrei meu sabor
Mistura na cor, gosto, raça e raiz
Receita que me faz feliz
O aroma me chamou, me leva
Me leva, que tempero é de iaiá
Cubango põe água na boca e galera
Faz carnaval com um gostoso paladar!
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