Não sou de marte
Marco medeiros
Eu não sou cruel
Nem sou coisa parecida
Sou só o exemplo
De uma causa perdida
Nem sou coisa parecida
Sou só o exemplo
De uma causa perdida
Não sou de todas as cores
Estou pintado de branco e preto
Não faço parte do céu
Nem com o inferno me comprometo
Dizem que vejo no escuro
E que me guio pelos ventos
Se eu não sou de cá
Culpa não tenho
Também não sou de Marte
Mas é a perder que ganho
De noite guio-me pelas estrelas
Perco-me no luar
Corro mais que tu
E não alcanço o teu olhar
Sei que ninguém me entende
Por mais que tente eu não sou de cá
Sou de outro mundo
Sou de outra gente
Eu sou diferente, onde quer que vá
Dizem que vejo no escuro
Dizem que leio os pensamentos
E que me guio pelos ventos
Há planetas por escolher
Há naves para navegar
Há tanto por aprender.
Há tanto por escrever
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