Marcos galvão

Viandante

Marcos galvão
Viandante lembra e às vezes canta por cima
Dos alpes, dos mares e rios do sul
Viajante contempla, volta ao tronco, senta e imagina
Faz de conta que nada ainda mudou.
Nota a cachoeira, olha o estradão
Molha a cabeleira
Faz a vida inteira cantar uma canção
Diz-se libertar olhos de adão,
Diz-se libertar olhos de adão.

Viandante sente no seu corpo ardente o cansaço
Atitudes, passos que a vida ensinou.
Viajante carente volta os olhos negros pros ares
Pras planícies, vales que o mundo cantou.
Sacode a poeira e o coração
Segura a bandeira
Minha companheira, não volto mais não
Diz-se libertar olhos de adão.
Diz-se libertar olhos de adão.

Viandante canta, corta o vento e sangra a distancia
Como canta a chuva caindo no chão
Nota a cachoeira, olha o estradão
Molha a cabeleira
Faz a vida inteira cantar uma canção.
Diz-se libertar olhos de adão,
Diz-se libertar olhos de adão,
Diz-se libertar olhos de adão.

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