Meu cotidiano

Eu moro aqui no sertão
Conheço bem a magia da mãe natureza
O cheiro do mato e as flores
Variadas cores imensa riqueza

Pego a minha viola,ponteio uma linda canção
Nos meus braços ela chora, sentindo as batidas do meu coração

Sou feliz e tenho tudo
Aqui é meu mundo onde me criei
Não troco por nada a vida que levo
Amo a natureza assim como ninguém
Onde moro é um rancho
Feito de sape lá no pé da colina
E por mais que eu viva
Aqui posso dizer
Meu cotidiano, não é rotina

Tenho um fogão de lenha
Buli de café, chapéu de palha
Uma rede na varanda perto da moringa, onde mato a sede

Pego a minha viola, ponteio uma linda canção
Nos meus braços ela chora, sentindo as batidas do meu coração