Humanidade
Marcos vinicius de moraesOnde comecei
A construir os meus castelos
Pois me descuidei,
E o mar levou, nada retornou
Daqueles tempos paralelos
Senti medo de não conseguir
Fazer a obra igual
Nesse mundo irreal
Que te ordenam que seja simétrico
Pois se não pode fazer
Não está no mundo certo
Cansei de tolerar
Tantos absurdos
Parei de a vida levar
Como se fosse tudo que há
Voltei, ao objetivo mero
Na fuga do plausível
A busca do que quero
Sofri, perdi milhares à conquista
Mas conquistei nada mais que zero
Pois tudo já é de todos.
Vivi o suficiente pra saber que nada vem do nada
Mas que nada é atemporal
Que regulam as proibições
E preparam as legislações
Para corromper eu e você,
E pra exaltar, o que não faz viver.
E a voz de cada um de nós
Se cala, se prende,
Atrapalha-se a mente
Ao pensar nessa sociedade doente
Quase livre, mas algemada
Na mais vil e perversa corrente
E por isso estou quase no fim
Ainda há alguns que acreditam em mim
Cansei de tolerar
Tantos absurdos
Parei de a vida levar
Como se fosse tudo que há
(2X)
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