Margem22

Colombiana

Margem22
Só por precaução, segura minha mão
Enquanto eu faço esse som
Só tu tem o dom, de me tirar do sério
Ainda me deixar tranquilão
Então que passa?
Dança descalça nessa minha valsa
Fica comigo esquece sua amiga falsa
Então me conduz nessa dança
Agora entendo bem
O precioso que seu pai deixo de herança
E eu me sinto até criança
Quando tu balança
Pele bronzeada, pique de colombina
É tudo que eu preciso, sentir o teu tecido
Um beijo na boca e eu já fico entorpecido
A colombina eu preciso do seu sorriso
Então não dá uma de louca e não se esquece
Quando tocar essa música tu remexe e mexe

Não vai parar mexe, não vai parar
Não vai parar mexe
De novo, de novo
Não vai parar mexe, não vai parar
Não vai parar mexe

Ganga lá ganja
Vai entrar na dança seu corpo balança
Minha voz não cansa
A gente esbanja nosso rebolado
Ei, mexe para o lado
Eu vou pro mesmo lado
Eu queria fazer um som despreocupado
Eu sei que na sua vida
É cada um no seu quadrado
Ultrapasso, mas nunca embaço
Vou no pé do ouvido invadindo seu espaço
Sabe o que eu acho? que eu te amo mina
Se você tá por cima eu te amo mais ainda
Eu quero você na minha vida
Moça bela e linda
Voz e violão, viaja nessa batida
Sabe que eu luto pelo nosso fruto
Se você vai embora meu corpo fica de luto
Desfruto desse jogo sujo
Sabem que eu sou a paixão em estado absoluto

Não vai parar mexe, não vai parar
Não vai parar mexe
De novo, de novo
Não vai parar mexe, não vai parar
Não vai parar mexe 1, 2, 3

Nunca fui um rapaz quieto
Mas pra ela, eu era o certo
Meu caminho todo torto e o dela todo reto
Junto com ela por perto
Eu me achava o intrépido
E quando furou o septo
Logo quis ter afeto
Primeira vez por alguém fui afetado
No começo inseguro e agora só um cado
Mas tranquilamente eu assumo esse fardo
E de pedra por pedra construímos um reinado
Não vou o tempo todo só te dar felicidade
Mas por todo tempo prometo sinceridade
Lealdade na amizade, reciprocidade
E eu nunca vou desistir
Porque eu não sou covarde
O medo de te perder no corpo arde
A vontade de te ter
Que por dentro do corpo invade
Viajando nos seus traços
Eu quase parei em marte
E matei a incerteza que seu corpo é uma arte

Não vai parar mexe, não vai parar
Não vai parar mexe
De novo, de novo
Não vai parar mexe, não vai parar
Não vai parar mexe

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