Bailinho
Maria albertina
Não ha cevada sem feira
Nem romaria sem vinho
Também não ha na madeira
Quem não goste do bailinho
Nem romaria sem vinho
Também não ha na madeira
Quem não goste do bailinho
Eles levantam os braços
Elas maneiam as ancas
Para marcar o compasso
Batem o passo
Ao som das tamancas
Se fores à madeira
Para o bailinho
Cachopa solteira
Toma cuidadinho
Olha que os rapazes
Não vivem ai
São muito capazes
De gostar de ti
O madeirense engraçada
O teu encanto não o tires
E veste a saia brodada
Com umas cores d'arco-iris
Tu ficas mais bela
P'ra já na tua maneira
Essa graça que não tem pinta
Faz-te mais, oh linda madeira!
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