Filho da zabumba
Maria leticiaPode estar cedo demais
Pra ver o sol se pôr
A hora nem começou
O tempo todo passou
E eu nem senti
Voou...
Mas a verdade é que o tempo parou
Na realidade o tempo nunca esperou ninguém
Pode ser que eu vá lá
Pode ser que eu fique aqui
Mas onde eu estou?
Talvez você apareça
Talvez você não se esqueça
De como eu...
Eu sou assim
Não posso ser ninguém
A hora que se foi agora vem
Mas não é hora de me apavorar
O tempo voa e agora eu vou voar
Eu vou cair da ampulheta
Naquela duna de areia
Não, não tente me pegar
Sou o filho da Zabumba
Sou veleiro a velar
Sou a vela cor de rosa que ilumina todo o chão
Sou queda de cachoeira, sou o rio e corro em vão
Mas nada é em vão
Nada igual a ninguém
Não posso ser ninguém
A hora que se foi agora vem
Mas não é hora de me apavorar
O tempo voa e agora eu vou voar...
Voar, voar...
E voou...