Déjá vu
Maria pinna
Nem uma verdade me machuca
Nem um motivo me corrói
Até ficar na vontade já não dói
Nem uma doutrina me convence
Nem um motivo me corrói
Até ficar na vontade já não dói
Nem uma doutrina me convence
Nem uma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais. Mas sinto que eu tô vivo
A Cada banho de chuva que chega molhando meu corpo nu
Nem um sofrimento me comove
Nem um programa me distrai
Eu ouvi promessas e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nenhuma lei pra me guiar
Eu tô exatamente aonde eu queria estar
Mas eu sinto que eu tô vivo
A cada banho de chuva que chega molhando meu corpo nu
A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou
Mas já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo
A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa
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