Outra vez o tempo
Maria scombona
E vieram os dias
Deitando sobre a minha face
A ferrugem, as teias, o zinabre, o pó
Quando me pedias coragem e eu chorava
Vigia ainda a face ao fundo que sorria
Deitando sobre a minha face
A ferrugem, as teias, o zinabre, o pó
Quando me pedias coragem e eu chorava
Vigia ainda a face ao fundo que sorria
Sol e chuva, chuva de vento
Vento de areia, outra vez o tempo
Cavando, revirando, quebrando, moendo
Outra vez o tempo
E onde andam a ferrugem, as teias
O zinabre, o pó?
Estão aqui, não vês?
São parte deste sorriso
Que te coloca de pé
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