Bolero, thrash, ou tango
Mariângela de abreu
Você reclama quando faço os meus sambas
Quando cito poetas, palavras de amor
Você me diz que eu não tenho autoridade
Pois não lhe cortejo, nunca lhe dei uma flor
Quando cito poetas, palavras de amor
Você me diz que eu não tenho autoridade
Pois não lhe cortejo, nunca lhe dei uma flor
Mas acontece que meu samba é da rua
Da galera do chope, do boteco, do bilhar
O meu amor por você é outra coisa
Mais pra bolero, thrash ou tango
Samba vai atravessar
Eu reconheço que ando pouco inspirado
Desde a reforma, mês passado, do bilhar do morais
Tentei então mudar meu destinatário
Sambinhas ecológicos com temas sociais
Pensando em nós a coisa então piorou
Rimei amor com dor, e amar com chorar
Pois meu amor por você é outra coisa
Mais pra bolero, thrash ou tango
Samba vai atravessar
Ai de mim! Ai de mim!
Você quer que meu samba fique assim
Ai de mim! Ai de mim!
Tenha dó, pobre do meu bandolim
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!