O sobrado
Mariano tavares
Meus braços não estão
Seus braços não serão
Guardado na imaginação
Meus lábios calarão
Seus lábios se abrirão
Num riso pra constelação
Contentes, somos sorridentes
E seremos lisos quando até não for
Cuidados, seremos levados até seu pavor
Seus braços não serão
Guardado na imaginação
Meus lábios calarão
Seus lábios se abrirão
Num riso pra constelação
Contentes, somos sorridentes
E seremos lisos quando até não for
Cuidados, seremos levados até seu pavor
A lua, minha amiga, a tua
Não terá esforços pra nos defender
E o riso que antes era farto
Fugirá dos lábios para derreter
Carícias não terão abraços
Cortarão os laços de qualquer calor
Seremos como dois espaços
Indo rio abaixo, sufocando a dor
Mas não acorde o moinho
Por que não deixa o roçado?
Trazes contigo o sobrado
E seu telhado de vinho
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