Que nada
Mario noyaEsconde sob o sangue anis
O sexo das louras descentes
Ardentes ora outrora vis
O corpo cede a mente
A loura quer romance e pede bis
De almas plebéias displicentes
Inertes ao que não se diz
Viverão a bela e o leão
O jeito e por de quatro o preconceito
E dar um trato no violão
Feito de fato o casal perfeito no teatro da paixão
Olha quanta gente impaciente
Que chegou na hora errada
Olha que chegou, praticamente.
E já é pagina virada
Que nada, bobagem.
Que nada, cada parada rola uma viagem.
Quem saberia ser somente
Herdeira do trono de miss
Princesa independente
Do que esconde na raiz
A realeza simplesmente
Ta tirando uma de atriz
Que sabe ser bem sutilmente
Cinderela e meretriz
E não se ousaria ser
Tão clara e coerente
A malandragem
A da visão e norte
A pouca fala unhas e dentes e coragem
Bobagem
Que nada
Bobagem
Cada viagem sempre rola uma parada