Barra mansa
Marisa serranno
Lá na central do brasil
O santo tá no desgosto
No velho trem matutino
Um moço perde o pescoço
Os camelôs na avenida
Em ipanema e leblon
Vão deixando no asfalto
Um pedaço
Do bom papo
Que se tem
Na cabeça do louco
Que a polícia pára
O santo tá no desgosto
No velho trem matutino
Um moço perde o pescoço
Os camelôs na avenida
Em ipanema e leblon
Vão deixando no asfalto
Um pedaço
Do bom papo
Que se tem
Na cabeça do louco
Que a polícia pára
Vim da rocinha
E vou pra paquetá
Sei, sou dengoso
Bem mais que bagdá
Traço no subúrbio
As cartas do barulho
Se não foges de mim
Faço uma faca de marfim
Sem tua sedução
No meu coração
Sou mais um mané
E no local que caiu
Um cano bem perigoso
O belo vem de mansinho
O feio sai no alvoroço
E o sacolejo em caxias
Saquarema e bangu
Na cidade é o retrato
Do espaço
Não é caso
Se não vem
Esperteza do pouco
Que a malícia traga
E no local que caiu
Um cano bem perigoso
O belo vem de mansinho
O feio sai no alvoroço
E o sacolejo em caxias
Saquarema e bangu
É barra mansa, Brasil
É barra mansa, Brasil
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