Preto em branco
Marx ulianov
Se preto for a cor do descaso
Branco é a cor tão frágil e tão vil
Se tuas mãos me ferem com cacos
Te ferirão com o que me feriu
Tanto vexame desnecessário
Tudo por este teu curto pavio
Enquanto caminho em arames farpados
Pensa que largo e seguro é o caminho
Que você está a seguir
Branco é a cor tão frágil e tão vil
Se tuas mãos me ferem com cacos
Te ferirão com o que me feriu
Tanto vexame desnecessário
Tudo por este teu curto pavio
Enquanto caminho em arames farpados
Pensa que largo e seguro é o caminho
Que você está a seguir
Fala de tua cor como um tipo raro
Mais quem te pintou quão raro também viu
A cor que você separou pois de lado
Fala pra mim o que você sentiu
Daquelas noites tão tristes em que o claro
Com as mãos no leme sobre o monstro negriu
Tentou tirar do escuro um pedaço
Mais não conseguiu e da noite surgiu
Mandela e Zumbi
Eu quero filtrar o estar de cada cor
E te mostrar quem você é e quem eu sou
Me diga que cor, me diga que cor
É o teu sangue?
Quem foi que pintou
Me diz quem foi que pintou
A cor de teu sangue?
Então fala pra mim
Por que me feres assim?
Fala pra mim
Por que me tratas assim
Meus olhos são claros
Meu cabelo é escuro
Eu tenho um tom claro
Que descende do escuro
Está tão mais claro
O escuro do mundo
Sorriu no claro
Mais choro no escuro
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!