Rosas para ninguém
Mascara de ferroMuitos voltaram vivos, outros deixaram a face da terra
Isabel está viúva, quem se oferece a domar sua fúria
Uma jovem tão rica, tinha beleza da rosa mais linda
Dois cavaleiros nobres se encantaram pela pobre vítima
Se mataram em duelo, nobre Isabel solidão é seu teto
Está tão claro pra mim, sua loucura foi seu próprio fim
Isabel está maluca, sai do castelo nas noites escuras
Leva uma rosa para seus homens lá embaixo, nas tumbas
Chora pelo caminho, agora sua vida é um monte de espinhos
Ó Isabel, tão amargo é o teu semblante
Padece imóvel ao lado de seus amantes
E de você, guerreiro, só restou a carcaça
Uma vaga presença que assola o porão das casas
Volte para sua torre... Para não se perder
Pode ficar com ela... Só pra você
De vocês cavaleiros mortos pela ambição
Só restou a herança da vingança em outra encarnação
Ah, nos veremos de novo
Esta não foi a última guerra, quantas ainda virão?
Ó Isabel, pra sempre irá levar... Rosas para ninguém