Materia

Fábula

Materia
Constantemente vivemos a pensar
Porque tantas promessas não se tornam sólidas

E onde está o teor de tantos atos louváveis
Sorrisos deslumbrantes, declarações notáveis?

Dando existência a sentimentos intensos
À medida que cria a ilusão da capacidade

É como criar um mundo próprio achando saber como manipulá-lo
Ao tempo que se torna objeto de manipulação, o fantoche controlado

A tal luz no fim do túnel chega, tudo mentira!

As portas fecharam, as chaves sumiram
Trancado na mesma circunstância

O lado oposto aplaude a si mesmo
Encerrando o ato de contemplação!

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