Botando na rédea
Mauro moraes
Quando no quedamos pensativos
Pelos pelegos da arte entre um mate e outro
Pouco importa o costeio, o canto chorado
Botando na rédea a palavra acha a volta
Murcha as orelhas e se acolhera nos versos!
Pelos pelegos da arte entre um mate e outro
Pouco importa o costeio, o canto chorado
Botando na rédea a palavra acha a volta
Murcha as orelhas e se acolhera nos versos!
Por si mesmo a palavra traduz desalentos de amor e descórdia
Provoca a verdade, arrisca-se a tudo e a todos consola
Atravessa a mágoa onde a lágrima fala amarga e sangrante
Revela-se em prosa naquilo que gosta com todas as letras
Por si mesmo a palavra traduz pensamentos idéias e cores
Imagens cortantes, as mais retirantes do seu dia a dia
Ás vezes, silêncio, mistura segredos nas coisas guardadas
E sofre o castigo de haver escondido os livros na alma
Ah! Palavra rasgada
Linguagem urgente
Tratando da gente
Ao ferir e curar1
É compadre, a palavra é como égua
É preciso ter uma, pra recolher as outras!
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