Com a lida ao tranco
Mauro moraes
Uma cantiga estradeira de marcha batida
Uma tropilha tordilha pras léguas de chão
O vento açoitando meu rumo nas franjas do pala
A história vivida não cala o que ficou pra trás
Uma tropilha tordilha pras léguas de chão
O vento açoitando meu rumo nas franjas do pala
A história vivida não cala o que ficou pra trás
O tempo aperta os arreios num livro aberto
E a mesma alma que voa é a que tranca o garrão
Por ter horizontes nos olhos carrego esta gana
Da gente gaúcha e pampeana abençoada por Deus
Mirando longe com a lida ao tranco
E o pago inteiro dentro do coração
De rédea curta reparo o campo
Onde as estâncias dão serviço à inspiração
Uma prosa se apeia tranqüila na beira do fogo
Pra um mate jujado com gosto de essência e raiz
A flor que perfuma a poesia rebrota na espera
Com cismas de primavera empochanda de luz
A vida tranqueia nas abas do meu lombilho
E o laço depois de outro tiro descansa nos tentos
Meu sul é meu mundo campeiro razão de existência
É um verso de amor à querência, é quem fala por mim!
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Mauro moraes
ver todas as músicas- La Pucha Que Gineteada
- Por Cima da Gaita
- Romance Milongueado
- Milonga de Compadre
- Sobra Cavalo
- De Tempo e Sonho
- Campo Rimado
- Cascoteado
- De Pouca Prosa
- A Troco de Nada
- O Pago em Coplas (Colcha de Retalhos)
- Madrugada Posteira
- Dobrando os Pelegos
- Na Folga do Pingo
- Com Todas as Letras
- De Bota e Bombacha
- Romance Costeiro
- Lástima
- Retrato Gauchesco
- De Vida e Tanto