De uruguaiana a santana
Mauro moraes
Uma boinita tapeada, uma prosa arrastando as garras
Uma paz que amadrinha, uma baita vidinha e um chibo nas brasas
É a luz picaneando o dom, no tom do bom do meu camperear
É o sul encharcando os olhos no colo dos troços do meu milonguear
É a vida guasqueando, apartando o refugo, metendo o cavalo
É a saudade ajeitando um peçuelo, uns arreios, com o cusco do lado
É uma penca de amigos lidando com o pinho compondo a jordada
É uma réstia de sonho debaixo do poncho co´a alma emalada
Uma paz que amadrinha, uma baita vidinha e um chibo nas brasas
É a luz picaneando o dom, no tom do bom do meu camperear
É o sul encharcando os olhos no colo dos troços do meu milonguear
É a vida guasqueando, apartando o refugo, metendo o cavalo
É a saudade ajeitando um peçuelo, uns arreios, com o cusco do lado
É uma penca de amigos lidando com o pinho compondo a jordada
É uma réstia de sonho debaixo do poncho co´a alma emalada
É um estância lindeira, uma rima grongueira, fronteira ao que faço
É um mate bueno de estribo, uma palavra de tiro, um verso manso de baixo
É o tempo cortando léguas, domando égua, enchendo a boca de pasto
De um coração maturrengo, metido a sebo co´a poesia nos bastos
De Uruguaiana a Santana
Um fiambrezito nos tentos
Um verso de fundamento
E uma milonga campeira!
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