Na boca do violão
Mauro moraes
Tem dias que a solidão em mim repousa
E o tempo de espera é coisa
Costumeira de lidar...
A falta de prosa nunca faz sentido,
Quando a dor dos interditos
Leva a gente sossegar...
E o tempo de espera é coisa
Costumeira de lidar...
A falta de prosa nunca faz sentido,
Quando a dor dos interditos
Leva a gente sossegar...
Que se passa coração com o sal da boca,
Se o silêncio é coisa pouca
Quando a alma desencilha pra matear?
No espelho das aguadas uma mágoa,
Uma várzea, um luzeiro,
Um sinal, um lugarejo pra guardar...
Sigo meu tranco caminhador,
Bem à cavalo, campereando o amor!
Até estendi umas badanas,
Esparramei os arreios,
E acolherei alguns peçuelos ao violão...
Junto à quincha do galpão, o picumã,
O bem-querer de um verso triste
E uma agonia impossível de esconder...
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Mauro moraes
ver todas as músicas- La Pucha Que Gineteada
- Por Cima da Gaita
- Romance Milongueado
- Milonga de Compadre
- Sobra Cavalo
- De Tempo e Sonho
- Campo Rimado
- Cascoteado
- De Pouca Prosa
- A Troco de Nada
- O Pago em Coplas (Colcha de Retalhos)
- Madrugada Posteira
- Dobrando os Pelegos
- Na Folga do Pingo
- Com Todas as Letras
- De Bota e Bombacha
- Romance Costeiro
- Lástima
- Retrato Gauchesco
- De Vida e Tanto