Pega pra "capá"
Mauro moraes
Tiradeira, rédea, bocal, cabresto, maneador e sovéu,
São cordas que me sustentam, de barbicacho e chapéu...
Sogueiro, coludo, gavião, cabano, bocudo e bagual,
São pingos da minha balda que, às vezes, "cago de pau",
Maturrango, barba de pelego, bochincheiro, mambira e pachola,
(Eu faço "garrá" valor nos "ferro" das minhas esporas.) Bis
"Tem cada tipo metido a calaveira,
Mais perdido que cebola em salada de fruta!
Enquanto eu "pego pra capá" com uns "loco" pela volta,
A gauchada fica que nem água de poço,
Só esperando o estouro do balde!".
Bugrada buenaça, grongueira, gaúcha dos quatro "costado",
São crias da mesma cepa, rengueando do mesmo lado,
Chibeiro, fronteiro, paysano, guapos de alma e peleia,
São todos lindeiros de campo no leva-e-trás da fronteira...
No fundo de uma invernada, metido no mato sem cachorro,
(A coisa anda mais apertada que boi em tropa de "toro"!) Bis
Violão, gaita, pandeiro, fandango, tasca e galpão,
É tudo pra um índio campeiro nunca "flouxá o garrão"...
Xerga, carona, lombilho, freio, pelego e badana,
Arreios de lida e serviço que, às vezes, servem de cama...
Pilchado pra tal domingueira me agrada "botá" na mesa,
(Pra qualquer copla de campo com o pingo sonando nas "venta"!) Bis
"Bueno, como quem vai pras pitangas,
Maneado que nem cordeiro pra esquila,
Eu vou me arrancando mais faceiro que mosca em tampa de xarope,
Porque em matéria de mulher bonita eu sou que nem alpargata,
Sirvo tanto pra um pé como pro outro! E segue o baile, gauchada!"
São cordas que me sustentam, de barbicacho e chapéu...
Sogueiro, coludo, gavião, cabano, bocudo e bagual,
São pingos da minha balda que, às vezes, "cago de pau",
Maturrango, barba de pelego, bochincheiro, mambira e pachola,
(Eu faço "garrá" valor nos "ferro" das minhas esporas.) Bis
"Tem cada tipo metido a calaveira,
Mais perdido que cebola em salada de fruta!
Enquanto eu "pego pra capá" com uns "loco" pela volta,
A gauchada fica que nem água de poço,
Só esperando o estouro do balde!".
Bugrada buenaça, grongueira, gaúcha dos quatro "costado",
São crias da mesma cepa, rengueando do mesmo lado,
Chibeiro, fronteiro, paysano, guapos de alma e peleia,
São todos lindeiros de campo no leva-e-trás da fronteira...
No fundo de uma invernada, metido no mato sem cachorro,
(A coisa anda mais apertada que boi em tropa de "toro"!) Bis
Violão, gaita, pandeiro, fandango, tasca e galpão,
É tudo pra um índio campeiro nunca "flouxá o garrão"...
Xerga, carona, lombilho, freio, pelego e badana,
Arreios de lida e serviço que, às vezes, servem de cama...
Pilchado pra tal domingueira me agrada "botá" na mesa,
(Pra qualquer copla de campo com o pingo sonando nas "venta"!) Bis
"Bueno, como quem vai pras pitangas,
Maneado que nem cordeiro pra esquila,
Eu vou me arrancando mais faceiro que mosca em tampa de xarope,
Porque em matéria de mulher bonita eu sou que nem alpargata,
Sirvo tanto pra um pé como pro outro! E segue o baile, gauchada!"
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