Quando aperto um mate
Mauro moraes
O galpão é o interior da gente
quando aperto um mate
afago a alma...
É onde o desamparo da saudade
enxuga as vistas...
É a memória ao pé do fogo
lendo o pensamento!
É o amor antes da aurora
queimando por dentro.
É cada vez mais longo o caminhar
e menos breve...
E o longe nunca é distância
da boca do brete...
Vou campereando com as palavras
fronteira a lo largo...
No lombo dos meus próprios tombos
e cavalos!
Do que é feito a fibra da poesia
com a melodia afeita aos veios do violão!
Se a mão que escreve
roça a nossa pele
e alivia a dor!
Eu sigo milongueando envelhecido
Contigo, amada
e encontro meus acordes pelo ouvido
da nossa casa!
quando aperto um mate
afago a alma...
É onde o desamparo da saudade
enxuga as vistas...
É a memória ao pé do fogo
lendo o pensamento!
É o amor antes da aurora
queimando por dentro.
É cada vez mais longo o caminhar
e menos breve...
E o longe nunca é distância
da boca do brete...
Vou campereando com as palavras
fronteira a lo largo...
No lombo dos meus próprios tombos
e cavalos!
Do que é feito a fibra da poesia
com a melodia afeita aos veios do violão!
Se a mão que escreve
roça a nossa pele
e alivia a dor!
Eu sigo milongueando envelhecido
Contigo, amada
e encontro meus acordes pelo ouvido
da nossa casa!
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