Ringindo os arreios
Mauro moraes
(Na sombra dum capão apeio um pouco
Proseando, eu, o violão e meus cachorros.) Bis
Seja lidando em mangueira,
Domando, curando bicheira
Num aparte de recolhida,
Desterneirando as vacas
No engorde de umas novilhas,
Amadrinhando tropilhas,
Barbeando a camba do freio,
Ringindo os arreios
Nas baldas duma gateada.
(Somos o que resta campo-fora,
Dando comida pras esporas.) Bis
Seja num pátio de rancho,
Debaixo do poncho,
Num galpãozito sem lado,
Num mato de légua e pico,
Ao tranquito, bem despacito,
A vida é marcha troteada,
Guapeando de alma lavada,
Um baita quebra-costela
Nos braços da prenda amada.
E a eguada da culatra, tapo de terra
E deixo pelechando nas primaveras…
Proseando, eu, o violão e meus cachorros.) Bis
Seja lidando em mangueira,
Domando, curando bicheira
Num aparte de recolhida,
Desterneirando as vacas
No engorde de umas novilhas,
Amadrinhando tropilhas,
Barbeando a camba do freio,
Ringindo os arreios
Nas baldas duma gateada.
(Somos o que resta campo-fora,
Dando comida pras esporas.) Bis
Seja num pátio de rancho,
Debaixo do poncho,
Num galpãozito sem lado,
Num mato de légua e pico,
Ao tranquito, bem despacito,
A vida é marcha troteada,
Guapeando de alma lavada,
Um baita quebra-costela
Nos braços da prenda amada.
E a eguada da culatra, tapo de terra
E deixo pelechando nas primaveras…
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