Volteada
Mauro moraes
Na garupa do meu flete
Tropeando as cismas que apeei,
Galopo a ira dos bretes
E a vida que eu quero bem...
Na solidão das canhadas,
Na apuração da campanha,
Afirmo o tranco na estrada
Onde a razão me acompanha!
Recolutando bem despacito
Reminiscências que me sobraram,
Acalentando pra o meu cambicho
A dor que sinto desconsolado!
(Se vai, a vida se vai, enrodilhando os aperos
Que há tempos não uso mais...
Se esvai, a vida se esvai, arrocinando a saudade
Daquelas tardes no Rio Uruguai!) Bis
Rebolqueando no potreiro,
Cabresteando a várzea grande,
Gineteio pros dois lados
O mundo que vai por diante...
Que faz do mundo volteada
Da lida, poncho assoleado,
Enveredando por frestas
Mesclas de sonhos e afagos!
Tropeando as cismas que apeei,
Galopo a ira dos bretes
E a vida que eu quero bem...
Na solidão das canhadas,
Na apuração da campanha,
Afirmo o tranco na estrada
Onde a razão me acompanha!
Recolutando bem despacito
Reminiscências que me sobraram,
Acalentando pra o meu cambicho
A dor que sinto desconsolado!
(Se vai, a vida se vai, enrodilhando os aperos
Que há tempos não uso mais...
Se esvai, a vida se esvai, arrocinando a saudade
Daquelas tardes no Rio Uruguai!) Bis
Rebolqueando no potreiro,
Cabresteando a várzea grande,
Gineteio pros dois lados
O mundo que vai por diante...
Que faz do mundo volteada
Da lida, poncho assoleado,
Enveredando por frestas
Mesclas de sonhos e afagos!
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