Rap do sonho (part. mc davi)
Mc marcãoUm sonho um pouco diferente
Eu sonhei, que todo mundo era gente
Gente sei que somos
Mas gente descente
Em um lugar maravilhoso
E vivíamos contentes e felizes
Porque o mal lá não havia
Era apenas beleza
A nossa natureza era completa e pura
As águas eram limpas
E o ar sem poluição
O verde era mais verde
E Havia solução para qualquer problema
Viver valia a pena!
Não havia preconceito
Todos tinham direito
De luta pelo oque é seu até mesmo eu
Era apenas um sonho mas parecia real
As raças eram respeitadas era tudo igual
Não existia classe alta, média ou baixa
Os empregados era patrão
E todo mundo se mandava
Mas havia o limite e o tempo certo
Parecia um paraíso todos eram honestos
Havia baile funk mas não com muita gente
Além de ser mas calmo era diferente
As músicas as mesmas e avia mas galeras
Se fosse desse jeito vou dizer valia a pena
Não havia violência se tratavam como irmãos
Todos se respeitavam dentro e fora do salão
O povo ia pro baile pra curti e namorar
E aproveitava o prazer dado que a nossa vida nos dá
Até mesmo os que se foram no sonho estavam presentes
Vou ser sincero, havia muita gente
Flavio, Isaías, Sujeira e Paulão
Peixinho, Maquinho, Capenga, Precioso e Bagulhão
Todos se divertiam e brincavam pra valer
O representante era Pierre e a galera do sapê
Do campinho vinha Papel, Erick e Risadinha
Beiça puxava a mula violência lá não tinha
Cabelin e Pretun, Juca e Barelia
Jorgin, Neperí, Tarcizin e Pachela
Perin, Paulin, Caó, todos do faz quem quer
O trenzinho era de paz e brincava quem quiser
Eu me lembro que no sonho havia muita gente
Até o boteco e o Ninja apareceram de repente
Vinham no trenzinho zoando em minha frente
Sentimos suas falta, volte para Vila Kennedy
O DJ era Bozó que agitava toda hora
A atração daquela noite era Cidinho cambalhota
Apresentava um clip novo que eu vi a primeira vez
Era um rap bem rasteiro quem cantava Marvin Gaye
Era apenas um sonho, mas parecia real
Mas parecia real
Mas um choro inocente despertou a minha mente
Eu acordei muito assustado
E quando eu olho para o lado
A criança que ali havia, tão contente ela sorria
Viro o rosto pra janela e sinto clarear o dia
Foi ai que eu percebi que estava sendo iludido
Hoje eu vejo a mesma coisa e sinto arrependido
A natureza acabada, tanta coisa ta errada
Preconceito e as crianças, jogadas na estrada
Guerra, brigas e mortes é a rotina do viveu
Os jovens lutam contra a sorte, nada podemos fazer
Guerra, brigas e mortes é a rotina do viveu
Os jovens lutam contra a sorte, nada podemos fazer, amigo
Que juventude é essa que esta alienada?
Tantos tiros, tanto sangue, tantas mortes e porradas
Tanto ódio implantado dentro de um só coração
Que fazem a vingança com suas próprias mãos
Que juventude é essa que não da valor a sorte?
Fazem guerra e suas gerras já geraram muitas mortes
Não respeita a própria vida
E fazem muitas mães chorar
Pois alguns saem de casa para nunca mas voltar
Que juventude é essa que esta sendo criticada
Pelos jornais e revista estão sendo massacradas
Uma juventude rude que não toma uma atitude
Pare! Pense um pouco cara, mude
E mostre para todos que somos gente descente
Que esse mal que você tinha foi curado para sempre
Cidade alta, Juramente, São José do asfalto
Jorge turco, Cajueiro, Outerio e Macaco, Faz quem quer
Santa cruz, Andarai, Vaz lobo
E Beira do Caju, Vila Paulina e Rodo
Pôs eu peço, um apelo para todos
Esqueça a violência e faz um mundo novo
Pensa nas crianças que ainda há de nascer
Antes que seja tarde para não se arrepender
Pôs eu peço, um apelo para todos
Esqueça a violência e faz um mundo novo
Pensa nas crianças que ainda há de nascer
Antes que seja tarde para não se arrepender, amigos
Hoje tive um sonho
Um sonho um pouco diferente
Eu sonhei, que todo mundo era gente
Gente sei que somos
Mas gente descente
Em um lugar maravilhoso
E vivíamos contentes e felizes