Na sequência do calibre (letra mcjoel.b)
Mcjoel.b-soloSó quem nasce nela sabe o que rola.
Hj em dia, tudo é resolvido na bala.
Intimar quem não conhecer pode te levar pra vala.
Ceilândia, um cemitério rodiado de serpentes.
Cidade bandida, ta ciente.
Crescer no mei da malandragem o envolvimento,é inevitável.
É de mlk que se aprende a roletar trepado.
A rádio é passada as noticias não são boas.
Tiro, porrada, rotina, porra.
Tornando as ruas inabitáveis.
A violência se alastra é os homi da lei não são capazes.
De conter, nossas quebradas.
Que por pregos são discriminadas.
Quebras de raízes negras quebradas de cor .
Aonde todos se misturam e sentem a merma dor.
Os crimes são ocupados pelos homi, pelos malas.
Rap só tem espaço em rádio pirata.
Mentes perigosas antecedentes criminais.
Tem que ser de rocha Pa não ser jogado Pa trás.
Empunhar o oitão pensar ser o fodão.
Mlk doido provocador da não razão.
É desses fodões que o cemitério tá chei.
Valentão entre nós valentão entre nós.
É escalado clamando piedade de joelhos.
Pedindo arrego no maior desespero.
E doido curti aí os malucos na lombra.
Uns fumando maconha outros travados no pó.
Pa neguim fazer merda basta um olhar atravessado.
A marola invade o som tá bicando o que otário.
A parada passa o segurança é pexada.
E quem não tem nada a ver é que paga.
Nas ruas quem fala mais alto é o calibre.
Herói é aquele que anda desarmado véi...
E ainda sobrevive.
Quando menos se espera as parada rende Pa cabeça .
Um vacilo, um bote certo curti só as treta.
Quase ganhado na quebrada por um tris não fui jogado.
Os ferros moco sado dentro de uma carreta do caralho.
Morre em 5 pernas ai maluco, morre.
Sem nenhum puto meu Deus minha sorte.
Cabra de peia escala nego da própria área.
M Norte vive o poste cego, saca.
Nos escuro do beco do cenec fique esperto.
Porra marco toca, passa e dexa quieto.
Por que o vexa e corre atrás e não se garantir.
Mas se acha que se garante, vai nessa aí (Então Joel.B)