22 de abril
Meditação primataInferno astral real
Relatos passados por um marginal
O tempo e fatal viver
Como lesma num mundo de sal
Menor com parafal sem escola ou hospital
Ele e mal compreendido e vocês julgam mau
Não me odeie eu sou um bicho
Pra que se diz divino
Mata planta e come lixo
Esse é o novo nicho beira do precipício
Se pular e pra voar não acredito em novo início
Nova chance novo recomeço
Não ta nos pés da cruz nem na oração de um terço
Eu dropo inteiro de role com os parceiro
Se nós que nos pega e faz se entregue por inteiro
Minha tropa no barreiro sem beretta e sem AK
Nos nao quer somar e sim multiplicar
Tamo no corre independente do fight west street representa assassinando nos mic
[Ed]
De que se alimenta, como alimentam, como se elegem onde se habita?
Como defende de seus predadores da cadeia alimentar, Só que capitalista?
A mídia num mostra, nos querem como massa de manobra
A realidade abriria os olhos de quem é o predador do sistema eleitoral
Passo na empório, compro catu
Sou tão maneiro que tenho boneco, só que esse boneco ele era vodu. Te aviso, xará que eu sou carcaju
Então num peita
Sou animal de guerra, sou cavalo sem sela, preso no rabo de cavalo dela
Brasileiro de touro, armadura de Ouro e roubaram o que é meu por direito. Me acorrentaram e me venderam só por eu ser preto
Sou índio sem terra, sou preto sem terra, tirado da minha maloca, para habitar favela
[Bagüi]
País tão bonito cabral infeliz
Vei eterniza e arranca a raiz
Ditaram o que é certos
Mais estão incertos, puta de coroa
Que merda que diz, e na resistência
Eu sigo o caminho, é vou persistindo no itinerário
E como é que pode eu ser inferior tendo que trabalhar o dobro do horário
Hooi toma no cu
Antes meu povo ele andava nu
Sabia que nesse planeta era apenas mais um
A mãe natureza fazia seu senso comum
Tá estagnado mude o fato
Ligue o motor é, se pá cê depor
É não sabe porque o presunto abatido
Que tinha informação, é o juiz nego
País sem decor
Hooo
País sem decor
Brasil qual sua cor
País sem decor
País sem decor
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria nesse instante
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó Liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!
Barreiro