Medulla

Eterno retorno

Medulla
Sei lá, quando ama tem
Quando fica sem, não sabe direito como respirar
E as coisas que agora vem ainda trazem
Um pouco de chuva, um gosto de chuva

A coragem que o guarda tem quando prende alguém
Não serve pra nada quando o amor chama
E o desespero que com a vida vem
O amor vai além, o amor vai muito mais além

Se os dias fossem como girassóis
E nada nos fizesse esquecer
E o mundo nos deixasse por um instante a sós
E o tempo parasse só nesse instante

Se é mesmo a vida quem desata os nós
E o medo dela não nos deixa entender
O universo inteiro numa casca de noz
Impõe a lei do eterno retorno

Mas vem feito coice
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe
Mais dia menos dia, alivia
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Mas vem feito coice
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe
mais dia menos dia, alivia
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Noite

Sei lá, quando ama tem
Quando fica sem

Se é mesmo a vida quem desata os nós
(E o medo dela não nos deixa entender)
O universo inteiro numa casca de noz
Impõe a lei do eterno retorno

Mas vem feito coice
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe
mais dia menos dia, alivia
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Mas, vem feito coice
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe
mais dia menos dia, alivia
E eu já nem sinto mais o cheiro dela

Noite

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