Tolices de inverno
Memória de rã
Preciso morrer
Para renascer na carne
rasgada lentamente
na qual o morno sangue
queimou-me as mãos
Para renascer na carne
rasgada lentamente
na qual o morno sangue
queimou-me as mãos
Preciso matar
Aquele que vive a sorrir
dia após dia
Frustrando o lento desejo
de chorar sem fim
Diante deste mar
não há beleza
Só vejo a mentira
Não quero o perdão
em tuas lágrimas
Preciso arrancar
os olhos que brilham,
escondem o ódio
Marca amarga que o tempo
ofereceu sem recusa
Preciso sofrer
até que a coragem
esconda o silêncio
E escolha o momento
de sorrir mais uma vez
Diante deste mar
não há beleza
Só vejo a mentira
Não quero o perdão
em tuas lágrimas
Quanto tempo olhei para este céu?
Em quantos olhos vi meu sofrimento?
Não tenho respostas para dar
Tenho apenas o mesmo olhar
e os sonhos dos meus sonhos
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