Memorial ix

Gritem

Memorial ix
A verdade oculta nós lábios
A maldade escondida no coração
Com palavras fingidas os enganaram
Com falsos sorrisos acobertaram
A verdadeira intenção
Uns vendem a fé
Outros compram a glória
Uns cantam seu ego
Onde ficou o amor?

Então gritem, de cima do telhado
Gritem, a verdade que ninguém mais quer ler
Gritem que o fim já está as portas
Gritem o quanto Ele nos amou
Agora

A mentira se torna verdade quando o alvo são cifrões
Assim vi templos se tornarem covis de ladrões
Eu ouvi o discurso fétido das almas vazias
E as promessas em nome de Deus que nunca foram cumpridas

Em meio a multidão fiéis fazem suas preces
Na busca incessante pelo pão que perece
O belo discurso de paz suplantou o evangelho
Deus não passa de um serviçal onde quem reina é o ego

Sem temor, sem tremor, sem cruz, sem luz
Insistem em subir ao púlpito, sem Jesus
Mas o profeta não se cala, a meia-noite declara
A verdade que liberta e faz cair as máscaras

Dos altos montes clama, dos telhados proclama
Pois sabe que a candeia não se esconde debaixo da cama
Erga a cabeça e grite, fale por onde for
Até que enfim dos céus venha o nosso Libertador

Então gritem, de cima do telhado
Gritem, a verdade que ninguém mais quer ler
Gritem que o fim já está as portas
Gritem o quanto Ele nos amou

Agora
Gritem de cima do telhado
Gritem a verdade que ninguém mais quer ler
Gritem que o fim já está as portas
Gritem o quanto Ele nos amou
Agora Gritem

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