Menino everaldo

Tomando um chá com seu zé

Menino everaldo
Minha cabeça já não está bem
Minha vizinhança é pura gritaria
Meus olhos custam a enxergar alguém
Talvez porque a rua esteja vazia.

Já não sei mais o que faço
Como pensar se já não tenho fé
Vou cultuando a minha ferida
Tomando um chá com seu Zé.


Com seu Zé
Tomando um chá com seu Zé
Tomando um chá com seu Zé
Tomando um chá.

Meus amigos viajam muito
Várias milhas sem sair do lugar
Abrem as janelas que estão fechadas
E perdem o medo de voar

Eles rolam ladeiras em chamas
Bebendo um vinho qualquer
Se divertem com os quadros manchados pelas bruxas no hall do seu Zé

Do seu Zé
Tomando um chá com seu Zé
Tomando um chá com seu Zé
Tomando um chá.

E a sabedoria que vem da rua
De uma esquina ou beco qualquer
Nos levam a verdade nua
Sem limites como uma mulher

E a madrugada já não traz mais medo
E agora venha o que vier
Estou com os meus amigos tomando um chá com seu Zé

Com seu Zé
Tomando um chá com seu Zé
Tomando um chá com seu Zé
Tomando um chá com seu Zé

E assim segue até o fim com o Everton Cunha gritando umas coisas como:
"Meus amigos, tomando..." etc.

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