Algo por mim mesmo

Não vou lutar por mais ninguém, melhor assim.
A paz que eu tanto quero não vou encontrar aqui.
Eu quero ter, mas quando tenho vem o medo de perder
Será que é assim que tem de ser?

Vontades e verdades vomitadas pelo chão
As facas em foco são flores na parede de um vulcão.
Além do mais o mundo ajuda a perdermos a cabeça
E em um minuto as cartas já estão na mesa

De pés descalços sob a luz do sol,
Eu só queria me encontrar, então
Fechei os olhos e o vento soprou
Pela contramão.

Dê-me um espelho, devolva minhas pernas e mãos
Foi só depois que me toquei andar em outra direção.

Acho que retomei o controle da situação,
E de repente ouvi de algum lugar alguém dizer que não.
Desliguei a TV e olhei pela janela:
Imploram pela paz em poemas de guerra.