Mercúrio e luxúria

Não cabe em si

Mercúrio e luxúria
Não cabe, não cabe, não cabe, não cabe em si
Invade, ocupa e não quer mais sair
Num dia me mata, noutro me faz sorrir
Não cabe, não cabe, não cabe, não cabe em si

Me come e me cala
Me põe no tronco, senzala
Chicote quente no dorso
Esqueço até que sou moço
Mas quando volta e me rela
Feito no cio cadela
Meu corpo sai dessa vala
Não posso viver sem ela.

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