Reino das gravatas
Metidos a soro
De moedas na mão
Fazendo contas a vida
Sorte de quem trabalha
Nesta selva maldita
Fazendo contas a vida
Sorte de quem trabalha
Nesta selva maldita
Tudo têm, tudo querem
Isto não dá para mais
Diariamente roubado
Por ministros banais
Agarrem-me que eu vou-me a eles
Agarrem-me que eu vou-me a eles
Gera-se a confusão
Mais um caso de assalto
E passa impune
Vigarista de salto alto
Injustiças que ocorrem
Na sociedade
Não existe confiança
Já ninguém tem piedade
Agarrem-me que eu vou-me a eles
Agarrem-me que eu vou-me a eles
As gravatas burlam em seu belo prazer
O zé-povinho que rouba para comer
Passa vida preso, sem a vida voltar a ver
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