Mezcalonga

Milonga de subtração e soma

Mezcalonga
Manhã de inverno e eu acordo pensando: Onde eu estou?
Perdido em um quarto estranho: Não sei quem sou!
Se o mesmo que era ontem e que não sou eu
Ou se aquele de todos os meus sonhos e que nunca fui

Sou força motriz
Cavalo sem raça que puxa
A carroça com um destino que é só meu
Sou resto e soma das contas erradas da vida
Fui o que pegou a estrada mais comprida
E o mundo atalhou

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