Tamo de volta

Nem vem falar de Rap o teu papo ninguém suporta
O movimento não morreu, a mente é que tá morta
Segura tamo de volta, o terror dos idiota
Que sem mandar recado, chega com chute na porta

Porrada
De som que estremece o porta mala
Da nada
No fone dos moleque o Rap estala
É a fala
De quem quer tudo e não tem nada
Se cala
Xiiiii, e assiste nossa virada

De olho aberto, esperto em quem pode te da rasteira
Cai me levantei, voltei bati a poeira
Ninguém aqui é estrela
E se você tá de bobeira
No Rap não cola moleque, que pensa que o rec é brincadeira

Durante muito tempo eu percorri nessa estrada
Correndo feito um louco, sem ver de chegada
Pedi um microfone e me trouxeram uma granada
Agora vou explodir tipo membro da Al-Qaeda

Hey, hey
Plow, plow, plow
Plow, plow, plow
Hey, hey
Plow, plow, plow
Plow, plow, plow

Cada um na sua luta
Cada um na sua meta
Cada qual na sua disputa
Buscando forma correta
Nego, sem mandar indireta
Mas a ideia aqui é certa
Não é um aba reta, que vai te fazer poeta

Minha voz é a magia que ecoa nos ares
É o poder da ideia, invadindo os lares
Combatendo os males
Chegando em novos lugares
E eu já me vejo sentado, junto com Jô Soares
E toda minha razão, de escrever poesia
Transbordar o coração de emoção e euforia
Em te passar alegria
Transmitir energia
E quando eu subo no palco os irmãos se arrepia

Cada verso é uma viagem, um mergulho
Dentro si
Trago no peito a lealdade o orgulho
De ser MC
E se eu cheguei até aqui
Certeza não é o fim
Vão ter que pensar direito antes de falar de mim

Vão ter que assumir, que a cena tá dominada
Vão ter que refletir, sobre o repente e a embolada
Vão ter que decifrar todo meu Flow e minha levada
Então coloca o capacete que agora vem tijolada

Hey, hey
Plow, plow, plow
Plow, plow, plow
Hey, hey
Plow, plow, plow
Plow, plow, plow