Michel martins

Carta póstuma

Michel martins
Tá chovendo aqui fora
E a chuva tenta me molhar
Mas ela tenta em vão
E eu não tô sentindo o vento frio
Que chacoalhou sua janela
Que bateu o seu portão

E quando você se levantou
Às 3 da madrugada
Talvez pudesse ouvir
Minha alma vagando no nada

Perdi a noção dos dias
Já não sei mais onde eu estou
E nem pelo o que eu sofria
Mas sabia
Que o mal que me aplacou
Não tem cura nem remédio
É o eterno fim da dor

E quando você se levantou
Às 3 da madrugada
Como se pudesse ver
O meu corpo jogado na estrada

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