Mirtes melo

Via lógica

Mirtes melo
Onde o óbvio é um sim, teimam em dizer não
Onde o óbvio é um não, eles dizem sim
Sim, sim, sim. Eles dizem sim
Sim, sim, sim. Eles dizem sim
Sim, sim, sim

Bla-bla-bla-bla, bla-bla-bla, bla-bla-bla-bla
Bla-bla-bla-bla, bla-bla-bla, bla-bla-bla-bla-bla

Bla-bla-bla-bla, bla-bla-bla, bla-bla-bla-bla
Bla-bla-bla-bla, bla-bla-bla, bla-bla-bla-bla-bla

Vou falar em português brasileiro
De um quase dicionário indez
Subsolo, solo, quase osso meu
Ovo quase passaporte, quase ouro meu

E viver me bastaria sob a via lógica
E quem pode estar feliz com a vida por um triz
Com os valores invertidos no mercado em boca livre
O imoral de qualquer um preza os pervertidos

Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai
Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai, ai

Não queria tá no poleiro com o zóio murcho
Ao ouvir tocar o nosso hino nacional
Por quê insistem em enaltecer os galíferos
E envergonhar a sorte dos que em vão são iscas?

Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai
Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai, ai

Não queria tá no poleiro com o zóio murcho
Ao ouvir tocar o nosso hino nacional
Por quê insistem em enaltecer os galíferos
E envergonhar a sorte dos que em vão são iscas?

Por quê insistem em enaltecer os galíferos
E envergonhar a sorte dos que em vão são iscas?

Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai
Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai, ai

Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai
Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai-ai

Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai
Ai-ai-ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai-ai-ai, ai

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