Depressão (parte 2)
MittorMas ninguém te compreende e entende
As vezes temos que esconder a dor presente
Com sorrisos e olhares falsos na sua frente
Tô refém de mim mesmo mano sabe?
Por que só eu me conheço por dentro sabe?
Eles não sabem, eles acham que sabem
Mas isso vem de dentro, dos lamentos e tormentos
Sua alma está bem frágil e fraca
E eles acham que é nada
Eu odeio essa porra de sentimentos frios
Que voam com o tempo
Só depende de você pra se curar
Os espinhos te machucam e se curam
Mas as cicatrizes ficam e as vezes coçam até na canção
Eu fico fraco, derrotado, tipo um lixo então
Ei Vitinhow, como cê tá, Vitinhow?
Ei Vitinhow, como cê tá, Vitinhow?
Cê vai bem?
Ei Vitinhow vem se aliar
Vem sumir desse lugar
Deixe esses falsos pra lá
Deixa os abalos por lá
Os demônios tão te chamando
Os demos tão te chamando
As trevas estão te sugando
Porta aberta vai entrando
Olha só, a dor, mata, sabe?
Na madruga, ela reflete, me bate
A sensação inferior prevalece
Ela me consome na hora tarde
A lágrima escorre, me sinto um covarde
Com medo da vida, com medo do abate
Deitado na cama, a ferida arde
Pegando em chamas, assim ela reage
A insônia consome sua calma
Você está doente da sua alma
Então você bebe pra aliviar as dores
E pega o seu telefone virando as noites
E manda uma mensagem pra sua ex
Mas eu juro que essa é a última vez
Então o seu coração pulsa agora
Foda-se essa bosta!
Ei Vitinhow, como cê tá, Vitinhow?
Ei Vitinhow, como cê tá, Vitinhow?
Cê vai bem?
Ei Vitinhow vem se aliar
Vem sumir desse lugar
Deixe esses falsos pra lá
Deixa os abalos por lá
Os demônios tão te chamando
Os demos tão te chamando
As trevas estão te sugando
Porta aberta vai entrando