Mobile drink

Eclipse

Mobile drink
Não devo mais nada a você e mais ninguem.
Tome essa porra, os ratos lhe querem bem.
Nas ruas o sangue que seca o sol morreu.
Num grito, um soco, castigo que Deus lhe deu.

oh, oh, oh.

Você que tem olhos, não presta pra ver.
Você que respira e não sabe porquê .
Não gosto de sangue jorrado por mim.
Não faço milagre só arrisco por mim.

Na noite os olhos fechados querem falar.
As portas abertas são pra você entrar.
A criança ainda não sabe brincar.
A visita do adulto, hoje vai demora.

Eu sou o poeta sonhador o herói da minha história.
Uma história de avanço, terrorismo, minha memória,
libertinagem, sacanagem, crueldade, falsidade,
melancolia, ecologia.
De um beco falador, de um céu que é um inferno
de fornalhas ainda frias.
De um cão sem dono, um papagaio não falante,
de um rico sem dinheiro, de um dinheiro sem sabor
De uma cor sem colorido
de um beijo sem amor. De um padre protestante
de um rolo sem arame, de um viciado sem a droga.
o sol morreu, o sol morreu, o sol morreu
o sol ...

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