O bom e velho habitual

Já não sei porque
Mas cansei de esperar
Tenho fé na labuta
Mas paciência não há

Já não sei no que vou crer
Nem de quem vou duvidar
Só me deram mil razões pequenas

Não é fácil aceitar tanta mentira
Manter a rotina sem enlouquecer
Pouco mais e esse barco vira
E me dizem: "da sorte tiras o que fez por merecer"

Quero deitar e ver estrelas
Achar tudo bem natural
Poder mudar o mundo, sem mudar o canal
Do bom e velho habitual

Já não sei porque
Mas cansei de esperar
Tenho fé, falta paciência
Há quem não se engana
Pois não faça pouco de mim

Não é fácil viver nessa rotina
Manter a mentira sem enlouquecer
Quero mais que esse barco vire
Ou dele me atire o mais longe que puder

Quero deitar e ver estrelas
Achar tudo bem natural
Poder mudar o mundo, sem mudar o canal
Do bom e velho habitual