Mottra

Linhas tortas

Mottra
Linhas tortas

Rio a cada vez que eu vejo um rio
Canto às vezes triste no meu canto
Descubra meu manto, mas releve o meu pranto
Pois minha mente segue outras linhas
Não desenhadas, e sim rabiscadas
Nada novo nada usado
Simples como as coincidências do passado

Já quebrei minhas correntes
Já fugi com minha mente
Desvendei os meus medos
Para que pudesse detê-los

Queira sim
Queira não
Pisando vou
Perfurar o chão

Sigo meu caminho
Estórias lembradas serão recontadas
Fluxo descontinuo
Sem forma sem nexo
Na desaceleração promovida
Pela contrariedade da vida

Já quebrei minhas correntes
Já fugi com minha mente
Desvendei os meus medos
Para que pudesse detê-los

Queira sim
Queira não
Pisando vou
Perfurar o chão

Mas nada ainda foi desmoronado
Meus sonhos continuam intactos
Meus passos firmes permanecerão

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